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Pílulas Analgésicas? Pare agora!

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29 de out. de 2014
3 min de leitura

Os analgésicos e melhores tratamentos de dor lombar

Dor nas costas geralmente significa comprar um frasco de comprimidos e esperar a dor diminuir CERTO?. Errado! A venda livre de medicamentos analgésicos é geralmente o primeiro recurso para o tratamento da dor lombar por um bom motivo: Analgésicos são eficazes para a gestão de curto prazo para casos de lombalgia aguda. Mas esta é a chave da questão. Os resultados são apenas de curto prazo.

No entanto, pesquisas mostram que nenhum tipo de analgésico é resolutivo para a dor lombar. As melhores e mais rápidas resoluções, ao contrário do que se pensa, é incentivar o exercício físico e a fisioterapia.

Os medicamentos mais comumente prescritos são relaxantes musculares (Geralmente estes estão disponíveis nas formas de medicamentos por via oral), sprays musculares e medicamentos que visam reduzir a inflamação.

Se a dor é aguda, os médicos também tendem a prescrever antiespasmódicos orais, como a ciclobenzaprina. Antiespasmódicos são eficazes para o alívio da dor lombar pois agem diretamente sobre os músculos da medula espinhal e do tronco cerebral para reduzir e baixar a intensidade dos espasmos musculares.

Outra linha comum de defesa é o uso de esteróides anti-inflamatórios, que incluem medicamentos como o ibuprofeno, naproxeno, diclofenaco e até mesmo a aspirina. Esse tipo de medicação atua reduzindo a inflamação e a hiperalgesia, ou seja, a sensibilidade à dor, por induzir a contração e relaxamento do tecido muscular liso (vasos sanguíneos).

Para dores muito impacitantes, os médicos podem, as vezes, prescrever opióides. Como o nome sugere, estes medicamentos são derivados do ópio e de papoila. Eles trabalham através da diminuição da intensidade dos sinais de dor que chegam ao cérebro. Estes medicamentos, dos quais incluem a morfina, codeína, oxicodona e hidrocodona também agem nas áreas do cérebro que controlam os efeitos dos estímulos dolorosos.

Os analgésicos permanecem controversos porque eles possuem vários inconvenientes.

Uma das desvantagens é que a maioria parece fornecer apenas um alívio de curto prazo de dor lombar. Ligado a este alívio temporário, o corpo fica tolerante as doses de medicamentos e gventualmente, o corpo deixa de responder a baixas doses e precisa de doses cada vez mais fortes para alcançar a analgesia.

Os analgésicos também podem ter efeitos secundários graves. Antiespasmódicos, antiinflamatórios e opióides pode ter alguns efeitos adversos sobre o sistema nervoso central como sonolência e tonturas. Efeitos secundários gastro-intestinais, como constipação e náuseas também são comuns.

Os investigadores tais como Van Tulder em Spine, 2003, observaram que os efeitos secundários de relaxantes musculares incluem insuficiência cardíaca e paralisia e até mesmo disfunção eréctil; opióides podem ter efeitos colaterais menos comuns, como hiperalgesia (aumento da sensibilidade à dor), disfunção imunológica e hormonal, rigidez muscular, e mioclonia (breves, contrações musculares involuntárias). Isso os torna um tema de debate, mesmo em meio médicos.

Além disso, uma grande quantidade de opióides também são conhecidos por serem fisicamente e psicologicamente viciante.

Tendo em conta estes e outros efeitos colaterais documentados, opióides não são recomendados como um tratamento para a dor lombar crônica.

Vários estudos sobre coluna que Hettinga, Maurício e Tony em Physical Therapy Review, relatam que exercícios específicos aplicados por fisioterapeutas, exercícios de fortalecimento e exercícios aeróbicos gerais planejados com duração de pelo menos 6 semanas são o tratamento mais eficaz.

Estes exercícios direcionados também previnem a reincidência de dor.

Concluímos que, para um tratamento eficaz da dor lombar, o tratamento farmacológico deve estar em conjunto com modalidades de exercícios direcionados aplicados por fisioterapeuta

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